quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Check List

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO/FACED/IRECÊ
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS


ANA CRISTINA FERREIRA DE SOUZA CORDEIRO

PROFESSORA: ROSELI SÁ.

Atividade do GEAC

De acordo com as leituras dos textos que foram escritos: o Memorial de Seleção, a Linha do Tempo e Um Resgate de Minhas Memórias baseado na escrita do Diário de Nina Horta. Algumas escritas foram apontadas e precisam ser melhoradas.

1- Melhorar a escrita, fazendo relações com o passado e o presente sem necessariamente usar uma linearidade;
2- Trazer mais reflexões de teóricos, contextualizando com a escrita do Memorial;
3- Rever o tempo e o espaço que ocorreram cada situação colocada no meu texto do Memorial da Seleção;
4- Escrever melhor os acontecimentos na área da educação, relacionando as experiências de sala de aula;
5- Os acontecimentos mais marcantes do meu Memorial que foram registrados, relacionando a formação do magistério com o curso da UFBA;
6- Esclarecer melhor os dados em forma de um texto reflexivo, porque na linha do tempo estava como um roteiro;
7- Precisa relacionar o que está nos três textos, realizando assim um único Memorial;
8- Incluir no parágrafo do resgate de Minhas Memórias, a cultura local dando ênfase ao que foi vivido na minha infância.

sábado, 6 de dezembro de 2008

LEGISLAÇÃO E EDUCAÇÃO BRASILEIRA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO/FACED/IRECÊ
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS

ANA CRISTINA FERREIRA DE SOUZA CORDEIRO

LEGISLAÇÃO E EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Irecê
2008


ANA CRISTINA FERREIRA DE SOUZA CORDEIRO

LEGISLAÇÃO E EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Atividade de registro e produção apresentada como avaliação parcial do curso de Licenciatura em Pedagogia do Ensino Fundamental das Séries Iniciais da Universidade Federal da Bahia/FACED/UFBA/IRECÊ, sob a orientação das professoras Roseli Sá e Paula Moreira.


Irecê
2008


A questão da flexibilização da Lei Nº. 9.394/96 – LDB: diversos aspectos.
A organização da educação Nacional


O senador Darcy Ribeiro, ao longo de sua história como educador, deixou sempre uma marca importante que deve ser considerada por todos que trabalham na área de educação, que é a sua rebeldia. Algo que marcou também a sua trajetória foi justamente a idéia da escola integral, que apenas em parte foi bem-sucedida no estado do Rio de Janeiro, o que não acontece no restante do país, isto porque, com a idéia do então presidente Fernando Collor, de impô-la em todo país, construindo cerca de cinco mil escolas, não teve o resultado que se esperava.
Desta forma, Pedro Demo faz o seguinte comentário.

Como foi, porém, um programa de construção e não propriamente de educação, foi murchando na direção da atenção integral, em vez de tempo integral, e hoje praticamente não existe como proposta oficial, a não ser nas experiências locais cercadas de todos os problemas imagináveis, a começar pela difícil manutenção e dotação de docentes capazes para a tarefa. (DEMO, 1997, p. 13).

Com isso, a proposta de escolas de período integral acabou ficando apenas como mais uma proposta sem os resultados desejados por aqueles que a planejaram.
Quanto à “Organização da educação nacional”, ela visualiza um espírito de abertura, tendo um cuidado com estilo flexível de organizar o sistema. O artigo 15 da LDB 9.394/96 assinala que “os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica, que os integram, progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro” (DEMO, 1997, p. 16). Tal aspecto da lei traz uma alusão importante no que diz respeito a autonomia pedagógica, no entanto, a gestão dos recursos precisa ser fiscalizado para que seja aplicado de maneira adequada.
Outro ponto importante abordado pela LDB, é sem dúvida a idéia do regime de colaboração entre União, os estados e municípios na organização do sistema de ensino, discutida no artigo 8º da lei 9.394/96. É importante observar nesse aspecto da lei a flexibilidade e colaboração mútua, porém, cabe o cuidado para que não aconteça o jogo de transferência de responsabilidades pelas partes envolvidas.
Cabe a União, o papel de coordenar a política nacional de ensino, todavia, entende-se que a educação precisa ser resolvida localmente pelos municípios que são os maiores interessados. A LDB também estabelece as diretrizes e competências que nortearão os currículos e os seus conteúdos, de forma comum, porém apenas em seus conteúdos mínimos, tendo assim certa liberdade. No entanto a LDB tem sido muito criticada por ser estrita em termos curriculares na prática.
No inciso III do Art. 9º assegura que a União deverá “prestar assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento prioritário à escolaridade obrigatória...”.
No inciso IV mostra que deve existir a colaboração entre os Estados, Distrito Federal e os Municípios, as competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, sendo responsáveis pelos currículos e seus conteúdos mínimos.
Em relação aos cursos de graduação e pós-graduação, a LDB assegura que a União tem a competência de baixar normas gerais. A Lei 9.394/96 é incisiva, ao afirmar que a cabe a União “autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar tais cursos”. Cabem também aos estados funções similares descentralizadas diante dos municípios.
Os sistemas de ensino também definirão normas de gestão democrática do ensino público na educação básica, observando as suas peculiaridades. Tal abertura se vê claramente na participação dos professores na elaboração do projeto pedagógico da escola, a participação dos conselhos escolares, além de uma autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira, isto representa sem dúvida o ápice do espírito flexibilizador da Lei. Esse ponto é relevante por trazer um texto amplo e flexível, porém correndo risco, é bem verdade, de tudo continuar como antes, sendo apenas letra morta.
Apesar de todas as críticas que a Lei 9.394/96 tem sofrido em alguns itens, vale ressaltar que o seu texto está dotado de interesse pela flexibilização dos sistemas educacionais.
Compreendo que a escola precisa elaborar propostas e projetos sociais voltados para as necessidades do contexto local onde o aluno está inserido para favorecer a sua aprendizagem de forma afetiva e cognitiva entre professor, aluno e a comunidade.
As escolas, e porque não dizer os profissionais da educação, tem uma maior autonomia nas suas atividades, pois o sistema de ensino tem favorecido, mesmo que ainda não seja na sua totalidade, um trabalho mais contextualizado com as reais necessidades dos alunos e da comunidade.

Referências:

BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LEI 9394-96 Disponível em:
http://www.cefetce.br/Ensino/Cursos/Medio/Lei.htm Acessado em 15 de out. 2008.

DEMO, Pedro. A nova LDB: Ranços e avanços – Campinas, SP: Papirus, 1997. (Coleção magistério: formação e trabalho pedagógico).

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

RELATO DO PROJETO DE LEITURA

UFBA – UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES – MUNICÍPIO DE IRECÊ
CURSO DE PEDAGOGIA - ENSINO FUNDAMENTAL/ SÉRIES INICIAIS


ANA CRISTINA F. DE SOUZA CORDEIRO.

RELATO DO PROJETO DE LEITURA

ORIENTADORA: FABRÍZIA PIRES DE OLIVEIRA

IRECÊ – BA
NOVEMBRO, 2008.


RELATO DO PROJETO DE LEITURA


O projeto de leitura teve início no dia 19 de setembro de 2008, o mesmo foi apresentado e compartilhado com todos os colegas e alunos da escola através da rádio.
No dia 22 de setembro, foi feita a roda de leitura na sala da professora Têiles, na oportunidade os alunos estiveram lendo diversas tipologias textuais como: contos clássicos, jornal Brasileirinho, gibis, contos tradicionais etc, os mesmos estavam deitados em esteiras e tapetes bem a vontade. Depois foi aberto um momento para compartilhar os textos lidos com voz alta com o auxílio da caixa amplificada.
As aulas passaram a ser mais atrativas, pois os alunos liam por prazer esquecendo o tempo que era limitado em algumas situações. Foi difícil até interromper este momento, porém, as experiências foram marcantes.
Aprender a ler implica o desenvolvimento de estratégias para obter sentido do texto. Implica o desenvolvimento de esquemas acerca da informação que é representada nos textos. Isto somente pode ocorrer se os leitores principiantes estiverem respondendo a textos significativos que se mostram interessantes e têm sentido para eles. (FERREIRO; PALACIO, 1987, p. 21)
Para se compreender o processo da leitura, é necessário entendermos a relação que existe entre os três componentes básicos na leitura: o leitor, o escritor e o próprio texto. Cada um desses contribui de forma significativa para que haja uma leitura de qualidade, e consequentemente a própria compreensão por parte de quem ler. Para que isso aconteça, cabe a quem escreve preocupar-se com a estrutura do texto e conseguinte com o seu público alvo, o leitor. Dentro desse pressuposto acontece a interação desses três numa relação direta. Caso um desses não atinja as qualidades básicas, o processo da leitura acaba sendo prejudicado, pois é através de tais relações que a construção da leitura acontece de forma eficaz.
O projeto de leitura favoreceu também um trabalho de análise fílmica, onde os alunos observavam as diferentes versões e tinham a oportunidade de escrever também a sua própria versão. Todavia, o momento mais esperado foi o dia da visita à biblioteca da UFBA, onde os mesmos estariam se deslocando da escola com a finalidade folhear e ler os livros da biblioteca municipal, enfim, os alunos foram na semana das crianças, e tudo foi muito interessante. A bibliotecária apresentou o cartão do leitor e falou sobre a possibilidade dos alunos levarem livros para ler em casa como forma de empréstimo. Percebi o interesse da turma e a alegria de está conhecendo aquele espaço, pois, estavam assimilando as informações dadas.
As atividades propostas pelo projeto foram feitas por etapas e a cada conquista que os alunos alcançavam em relação à leitura e compreensão, era considerada uma parte da vitória. Nos casos dos alunos que apresentavam problemas na leitura, eram feitos intervenções diante das necessidades apresentadas, todavia, cabe ressaltar que os avanços foram significativos.
Para Ezequiel Theodoro da Silva, a leitura tem uma presença importante em todas as esferas da sociedade letrada, e isso traz uma contribuição fundamental desde o início da alfabetização.

A atividade de leitura se faz presente em todos os níveis educacionais das sociedades letradas. Tal presença, sem dúvida marcante e abrangente, começa no período de alfabetização, quando a criança passa a compreender o significado potencial de mensagens registradas através da escrita. Após esta fase de iniciação, o aluno continua a se encontrar com livros-textos (materializados, na prática escolar, sob a forma de livro-adotado, texto base, bibliografia obrigatória, leitura suplementar, apostilha, etc...) ao longo de toda trajetória acadêmica. (SILVA, 1996 p. 31).

O aprendizado da leitura pelas crianças é uma peça importante no seu percurso escolar e na própria relação com o mundo letrado. Todavia, para que elas se tornem no futuro bons leitores, a escola não deve está limitada apenas ao ensino da leitura, mas a todo processo que se desencadeia através desse aprendizado.
Os trabalhos em grupos de produção de painel e mural de contos lidos ajudaram bastante os alunos a desenvolverem a oralidade e a ler com mais entonação e competência.
A culminância do projeto aconteceu no pátio da escola com a participação da comunidade e dos familiares dos alunos.
O dia mais emocionante do projeto, foi o que as mães deveriam ler para seus filhos na escola. Arrumamos os ambientes para que a minha turma e da professora Têiles, participassem desse momento. Durante as leituras uma mãe se manifestou para falar como aprendeu a ler:
A mesma disse que foi o seu filho que a ensinou durante a realização deste projeto, ela com muita autonomia pegou o microfone, um livro e leu para todas as pessoas presentes. Outra situação legal foi quando um aluno de 7 anos lia para o outro com 13 anos e esse encantamento pelo universo da leitura tem percorrido todas as aulas.
No dia do encerramento do projeto os alunos se apresentaram de forma dinâmica e bastante feliz. O projeto trouxe bastante alegria e proporcionou momentos de leituras fascinantes e acima de tudo, a aprendizagem dos alunos.
Trabalhar com esse projeto de leitura me trouxe experiências muito gratificantes, pois, pude observar situações inusitadas que me fizeram refletir sobre a necessidade de desenvolver mais projetos semelhantes a esse, com a finalidade de oportunizar aos alunos momentos prazerosos, onde eles possam viajar pelo mundo da leitura, fazendo novas descobertas e tomando gosto pela leitura desde a sua tenra idade.

Referências:

FERREIRO, Emília, PALACIO, Margarita Gomes. Os processos de leitura e escrita: novas perspectivas; trad. Maria Luiza Silveira. – Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.

SILVA, Ezequiel Theodoro da. O ato de ler: fundamentos psicológicos para uma nova pedagogia da leitura – São Paulo, 7ª edição, 1996.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

RELATO DO PROJETO DE LEITURA

UFBA – UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES – MUNICÍPIO DE IRECÊ
CURSO DE PEDAGOGIA - ENSINO FUNDAMENTAL/ SÉRIES INICIAIS


ANA CRISTINA F. DE SOUZA CORDEIRO.

RELATO DO PROJETO DE LEITURA

ORIENTADORA: FABRÍZIA PIRES DE OLIVEIRA

IRECÊ – BA
NOVEMBRO, 2008.


O projeto de leitura teve início no dia 19 de setembro de 2008, o mesmo foi apresentado e compartilhado com todos os colegas e alunos da escola através da rádio.
No dia 22 de setembro, foi feita a roda de leitura na sala da professora Têiles, na oportunidade os alunos estiveram lendo diversas tipologias textuais como: contos clássicos, jornal Brasileirinho, gibis, contos tradicionais etc, os mesmos estavam deitados em esteiras e tapetes bem a vontade. Depois foi aberto um momento para compartilhar os textos lidos com voz alta com o auxílio da caixa amplificada.
As aulas passaram a ser mais atrativas, pois os alunos liam por prazer esquecendo o tempo que era limitado em algumas situações. Foi difícil até interromper este momento, porém, as experiências foram marcantes.
Aprender a ler implica o desenvolvimento de estratégias para obter sentido do texto. Implica o desenvolvimento de esquemas acerca da informação que é representada nos textos. Isto somente pode ocorrer se os leitores principiantes estiverem respondendo a textos significativos que se mostram interessantes e têm sentido para eles. (FERREIRO; PALACIO, 1987, p. 21)
Para se compreender o processo da leitura, é necessário entendermos a relação que existe entre os três componentes básicos na leitura: o leitor, o escritor e o próprio texto. Cada um desses contribui de forma significativa para que haja uma leitura de qualidade, e consequentemente a própria compreensão por parte de quem ler. Para que isso aconteça, cabe a quem escreve preocupar-se com a estrutura do texto e conseguinte com o seu público alvo, o leitor. Dentro desse pressuposto acontece a interação desses três numa relação direta. Caso um desses não atinja as qualidades básicas, o processo da leitura acaba sendo prejudicado, pois é através de tais relações que a construção da leitura acontece de forma eficaz.
O projeto de leitura favoreceu também um trabalho de análise fílmica, onde os alunos observavam as diferentes versões e tinham a oportunidade de escrever também a sua própria versão. Todavia, o momento mais esperado foi o dia da visita à biblioteca da UFBA, onde os mesmos estariam se deslocando da escola com a finalidade folhear e ler os livros da biblioteca municipal, enfim, os alunos foram na semana das crianças, e tudo foi muito interessante. A bibliotecária apresentou o cartão do leitor e falou sobre a possibilidade dos alunos levarem livros para ler em casa como forma de empréstimo. Percebi o interesse da turma e a alegria de está conhecendo aquele espaço, pois, estavam assimilando as informações dadas.
As atividades propostas pelo projeto foram feitas por etapas e a cada conquista que os alunos alcançavam em relação à leitura e compreensão, era considerada uma parte da vitória. Nos casos dos alunos que apresentavam problemas na leitura, eram feitos intervenções diante das necessidades apresentadas, todavia, cabe ressaltar que os avanços foram significativos.
Para Ezequiel Theodoro da Silva, a leitura tem uma presença importante em todas as esferas da sociedade letrada, e isso traz uma contribuição fundamental desde o início da alfabetização.

A atividade de leitura se faz presente em todos os níveis educacionais das sociedades letradas. Tal presença, sem dúvida marcante e abrangente, começa no período de alfabetização, quando a criança passa a compreender o significado potencial de mensagens registradas através da escrita. Após esta fase de iniciação, o aluno continua a se encontrar com livros-textos (materializados, na prática escolar, sob a forma de livro-adotado, texto base, bibliografia obrigatória, leitura suplementar, apostilha, etc...) ao longo de toda trajetória acadêmica. (SILVA, 1996 p. 31).

O aprendizado da leitura pelas crianças é uma peça importante no seu percurso escolar e na própria relação com o mundo letrado. Todavia, para que elas se tornem no futuro bons leitores, a escola não deve está limitada apenas ao ensino da leitura, mas a todo processo que se desencadeia através desse aprendizado.
Os trabalhos em grupos de produção de painel e mural de contos lidos ajudaram bastante os alunos a desenvolverem a oralidade e a ler com mais entonação e competência.
A culminância do projeto aconteceu no pátio da escola com a participação da comunidade e dos familiares dos alunos.
O dia mais emocionante do projeto, foi o que as mães deveriam ler para seus filhos na escola. Arrumamos os ambientes para que a minha turma e da professora Têiles, participassem desse momento. Durante as leituras uma mãe se manifestou para falar como aprendeu a ler:
A mesma disse que foi o seu filho que a ensinou durante a realização deste projeto, ela com muita autonomia pegou o microfone, um livro e leu para todas as pessoas presentes. Outra situação legal foi quando um aluno de 7 anos lia para o outro com 13 anos e esse encantamento pelo universo da leitura tem percorrido todas as aulas.
No dia do encerramento do projeto os alunos se apresentaram de forma dinâmica e bastante feliz. O projeto trouxe bastante alegria e proporcionou momentos de leituras fascinantes e acima de tudo, a aprendizagem dos alunos.
Trabalhar com esse projeto de leitura me trouxe experiências muito gratificantes, pois, pude observar situações inusitadas que me fizeram refletir sobre a necessidade de desenvolver mais projetos semelhantes a esse, com a finalidade de oportunizar aos alunos momentos prazerosos, onde eles possam viajar pelo mundo da leitura, fazendo novas descobertas e tomando gosto pela leitura desde a sua tenra idade.

Referências:

FERREIRO, Emília, PALACIO, Margarita Gomes. Os processos de leitura e escrita: novas perspectivas; trad. Maria Luiza Silveira. – Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.

SILVA, Ezequiel Theodoro da. O ato de ler: fundamentos psicológicos para uma nova pedagogia da leitura – São Paulo, 7ª edição, 1996.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A história da estrutura e da organização do sistema de ensino no Brasil.

UFBA – Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Educação
Programa de Formação Continuada de Professores – Município de Irecê
Curso de Pedagogia - Ensino Fundamental/ Séries Iniciais
Professoras: Ana Paula Moreira e Roseli de Sá
Ciclo UM – 2008.2
Atividade: Legislação e educação brasileira: Um painel através da música popular brasileira.
Tópico: A história da estrutura e da organização do sistema de ensino no Brasil.
Alunas: Ana Cristina F. de Souza Cordeiro, Elizabete Rodrigues N. Ribas, Josielma Silva Pires, Naura Célia dos Santos Silva, Núbia Barbosa dos Santos, Têiles Beatriz Meira de Freitas.

A história da estrutura e da organização do sistema de ensino no Brasil.

A história da estrutura e da organização do ensino no Brasil mostra a situação socioeconômica do país, todavia, além disso, revela o panorama político de determinados períodos históricos.
Na década de 1980, no Brasil, observamos uma estrutura socioeconômica uma tendência neo-conservadora com uma clara diminuição do papel do Estado de servidor de serviços públicos, como saúde e educação. Os avanços tecnológicos ocorridos ao longo da história, sempre procuram na escola um trabalhador cada vez mais capacitado e qualificado para ingressar no mercado de trabalho. Nesse aspecto surgem as críticas, em especial, pelo setor privado com relação ao poder público, uma vez que ele se ausenta da responsabilidade, no tocante a preparação e formação do indivíduo. Dentro dessa perspectiva, surge uma questão crucial sobre o papel social da escola: “é sua função formar para o trabalho, ou ela constitui espaço de formação do cidadão partícipe da vida social?”. (LIBÂNEO, 2003 p. 131).
O Banco Mundial defende que a educação básica deve ter garantia de ser mantida pelo Estado de forma gratuita, porém, não totalmente monopolizada pelas escolas públicas. Os neoliberais criticam tal monopólio, e defendem que disponibilize cheques com valor necessário para que os pais mantenham os estudos de seus filhos, e tanto as escolas públicas, quanto particulares disputariam tais cheques. Para os neoliberais isso seria a “política de livre escolha”. (LIBÂNEO, 2003 p. 132).
De acordo com a nova LDB 9.394/96, quando se refere ao direito à educação e o dever de educar, a lei visa garantir o acesso de todos, sem restrições, a educação gratuita. No inciso I, do Art. 4º estabelece o dever do Estado com relação à escola pública. “O ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiverem acesso na idade própria” (DEMO, 1997 p. 15,16).
De acordo com um estudo patrocinado pelo Banco Mundial a educação básica “é o pilar de crescimento econômico e do desenvolvimento social e o principal meio de promover o bem-estar das pessoas” (Exame, jul. 1996, p. 41 – 42, apud, LIBÂNEO, 2003 p. 132). Um dado alarmante é justamente a média do grau de escolaridade dos trabalhadores brasileiros que é de aproximadamente 4 anos, enquanto na Argentina é mais que o dobro, cerca de 8,7 e na França atinge quase três vezes mais, tendo uma média de 11 anos. Desta forma o Brasil dispõe de uma mão de obra desqualificada, prejudicando assim o processo de produção que tem sido a cada dia mais sofisticado.
É importante compreendermos que ao falarmos de educação e ensino, precisa fazer referência a outras questões que estão diretamente ligadas a elas: as questões econômicas, políticas e sociais. Com o processo de industrialização do Brasil, que acontece na década de 30, os acontecimentos políticos, e sociais vislumbram um novo perfil na sociedade brasileira. Daí a educação ganha um maior importância, entre 1930 a 1937, devido ao fortalecimento do Estado-nação, exige-se ações por parte do governo no que tange a organização escolar, em um plano nacional, pois o mercado começava a exigir condições mínimas para se concorrer ao mercado de trabalho.
O crescimento industrial no Brasil, com as suas novas exigências proporcionou um crescimento também na área da educação jamais visto antes, a prova disto é a criação do Ministério da educação e Saúde pública.

Em 1930, foi criado o Ministério da Educação e Saúde Pública (MESP), a reforma elaborada por Francisco Campos, ministro de Educação, atingiu a estrutura do ensino e o Estado nacional teve ação mais objetiva sobre a educação, oferecendo uma estrutura mais orgânica aos ensinos secundários, comercial e superior. (LIBÂNEO, 2003 p. 134).

A criação do Ministério de Educação seria o primeiro passo para que a educação no país pudesse ter uma referência para um crescimento mais conciso e eficaz.
Refletimos que a evolução industrial contribuiu para o desenvolvimento do país e o fortalecimento da educação, pois a intensificação do capitalismo industrial trouxe alterações significativas nas aspirações sociais no que diz respeito à educação, pois se exigia condições mínimas para concorrer no mercado de trabalho.

Referências:

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia, São Paulo: Moderna, 2000.

BRASIL. Lei Federal n° 9,394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

DEMO, Pedro. A nova LDB: Ranços e avanços – Campinas, SP: Papirus, 1997. (Coleção magistério: formação e trabalho pedagógico).

LIBÂNEO, J.C.; OLIVEIRA, J. F. de. TOSCHI, M. S. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. (Coleção Docência e formação; coordenação Antonio Joaquim Severino, Selma Garrido Pimenta).

sábado, 18 de outubro de 2008

LINHA DO TEMPO

UFBA – Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Educação
Programa de Formação Continuada de Professores – Município de Irecê
Curso de Pedagogia - Ensino Fundamental/ Séries Iniciais
Professoras: Ana Paula Moreira e Roseli de Sá
Aluna: Ana Cristina Ferreira de Souza Cordeiro
LINHA DO TEMPO – RICARDO NOBLAT – PERFIL
ANA CRISTINA FERREIRA DE SOUZA CORDEIRO

Em 1964 acontece à prisão de Miguel Arraes na cidade do Recife – PE, nessa ocasião eu ainda não era nascida. No ano de 1968, em plena ditadura militar, o jornal Tribuna de São Paulo, noticia a prisão de estudantes, considerados detentos políticos, no DOPS. Já em 1969 acontece a libertação de Gregório Bezerra, na cidade de São Paulo.
No ano de 1976, em um povoado de São Gabriel, BA, acontecia o meu nascimento. Porém o meu pai não presenciou tal acontecimento, devido estar na cidade de São Paulo, pois as dificuldades financeiras o forçam ir para tão longe, ficando a minha mãe grávida de mim e cuidando dos meus três outros irmãos.
Em 1978 a minha mãe viaja para São Paulo para morar naquela cidade junto ao meu pai. Nessa data o meu pai me vê pela primeira vez, e eu já tinha um ano e meio.
Alguns fatos marcaram o ano de 1981. Acontece a prisão dos líderes metalúrgicos em São Paulo, junto com eles estava Luiz Inácio da Silva - Lula. Presenciei isso de perto, pois morávamos em São Bernardo do Campo. Neste mesmo ano comecei a estudar no Jardim de infância.
Em 1985 acontece o movimento: “Diretas Já”. Trancredo Neves é eleito presidente, porém não chega a assumir, doze horas antes é hospitalizado, vindo a falecer cerca de um mês depois. José Sarney assume em seu lugar. Foi o ano mais feliz da minha infância, pois ganhei uma coleção de livrinhos novosb no dia das crianças.
Em 1986 acontece a convocação da população pelo presidente José Sarney para apresentar o “Plano Cruzado”, todavia, um ano mais tarde o plano fracassa. Nesse mesmo ano eu já estava cursando a 4ª série do primário, apesar de mais nova, acompanhei os meus irmãos, pois, eles perderam de ano.
Em 1989 precisei retornar para Bahia, pois o meu pai sofreu um AVC, e ficou impossibilitado de trabalhar. Fui morar no povoado, e como não tinha escola que nos oferecesse a série que cursávamos, eu e os meus irmãos, precisamos repetir o ano. No ano seguinte viemos morar em Irecê e dar continuidade aos estudos.
Em 1994 alguns fatos marcaram a história e a minha vida. Morre o pilota Airton Senna, o Brasil é tetracampeão na copa dos estados Unidos. Nesse mesmo ano me casei, tinha 18 anos e ainda me faltava um ano para terminar o Magistério. O que aconteceu no ano seguinte.
No ano de 1996, a Câmara aprova a CPMF, imposto que seria destinado a saúde. Nesse mesmo ano nasce o meu primeiro filho, experiência marcante em minha vida.
Em 1997, ano em que Bill Clinton assume o seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, comecei a lecionar na Escola São Pedro no município de Irecê.
Em 2000 milhares de pessoas comemoram a chegada do no milênio. Algo que me marcou foi o nascimento de minha filha, formando assim um casal de filhos.
Em 2002 entram em circulação as notas e moedas de euro, o Brasil consagra-se pentacampeão mundial na copa do Japão e Coréia do Sul, após jogo contra a Alemanha. Nesse mesmo ano fui selecionada para trabalhar na Fazenda Nova Canaã. Meu esposo foi aprovado na UNEB, no curso de pedagogia, no segundo semestre do ano seguinte ele começa a cursar a universidade.
Em 2003, Luiz Inácio Lula da Silva assume a presidência da República. Nesse mesmo ano comecei a ensinar nas turmas de Jovens e Adultos.
Em 2004, Um terremoto no Oceano Índico, seguido de Tsunamis provoca a destruição dos países do Sudeste Asiático. Estimou-se o número de mortos em 398.000 pessoas. Em fevereiro alcancei uma grande vitória, passei no concurso público da Rede Municipal e tomei posse em julho desse mesmo ano, após sete anos como contratada.
Em 2006, O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assume o seu segundo mandato.Nesse ano, após algum tempo, voltei a ensinar nas turmas de 1ª a 4ª série, agora na Escola Marcionílio Rosa.
Em 2008 acontece as Olimpíadas de Pequim na China, sendo o país sede o campeão de medalhas, batendo os Estados Unidos. Dois fatos importantes aconteceram na minha vida, meu esposo concluiu o curso de pedagogia na UNEB e eu fui aprovada na seleção da UFBA e comecei a cursar a universidade.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Projeto de Leitura


PROJETO DE APRENDIZAGEM (Poesias e Contos)


"VIAJANDO PELO MUNDO DA LEITURA” OBJETIVO GERAL




Possibilitar aos alunos o hábito de ler, valorizando a leitura como fonte de informação e aprendizagem, proporcionando o prazer pela leitura.


JUSTIFICATIVA


Devido à falta de hábitos de leitura no cotidiano dos alunos sentimos a necessidade de elaborar um projeto que venha promover momentos, em que os alunos possam ter contatos com diversos tipos de textos. Cuja intenção, é possibilitar que os mesmos ingressem no mundo da leitura conduzido pelo prazer, tornando-os leitores competentes e atuantes.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

Segundo Isabel Sole: O ensino da leitura pode e deve ocorrer em todas as suas etapas (antes, durante e depois) e que restringir a atuação do professor a uma dessas fases seria adotar uma visão limitada da leitura e do que pode ser feito para ajudar as crianças a dominá-la (SOLÉ, 1998 P. 75)

CONTEUDOS- Leitura- Diversidade textual- Compreensão de texto- Linguagem oral- Estratégias de leitura.ETAPAS PREVISTAS- Apresentação do projeto- Contato freqüente- Intercambio entre as turmas- Planejamento das ações- Avaliação do projeto

Componentes:

Ana Cristina
Nubia Barbosa
Têiles Beatriz
Orientadora: Frabrizia

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Refexão do filme "O Jarro"

Reflexões através da obra “O Jarro”
Professora: Tuca Tourinho

Filme: O Jarro

O filme trouxe uma abordagem sobre as questões econômicas e sociais, tendo uma relação com o ambiente escolar. A história mostra uma realidade de vida muito difícil e sofrida, no deserto do Irã, na década de 1990.
As comunidades viviam em conflito em todo o tempo, as mulheres eram sempre discriminadas, todavia, defendiam seus filhos.
Em algumas cenas do filme vimos momentos de afetividade, quando o professor intervia ao perceber que os alunos estavam chorando e se sentindo desestimulados. Na escola o bem mais precioso era o “jarro”, objeto onde se colocava a água para saciar a sede dos alunos, porém em certo dia esse jarro foi quebrado, gerando muitos conflitos entre a comunidade e a escola.
Em meio às dificuldades o professor buscou dinamizar as suas aulas, trazendo o lúdico em suas aulas de arte e matemática. Pediu para que os alunos levassem para a escola ovos e cinza para que pudessem concertar o jarro, e a partir daí deu oportunidade para os alunos usarem a imaginação, desenhando o que quisessem na casca dos ovos.
O planejamento precisa sempre ser contextualizado com a vivência dos alunos, relacionando aos temas educacionais, dessa maneira se dá a construção do conhecimento. Percebi nesse momento que as aulas passaram a ser mais prazerosas, pois os conteúdos discutidos estavam relacionados às necessidades do cotidiano dos alunos. Todavia, o concerto do jarro não deu certo, assim, foi necessário arrecadar dinheiro entre a comunidade para comprar um jarro novo. O mais interessante é que quem arrecadou o dinheiro para comprar o jarro, foi uma mulher, figura tão discriminada em sua comunidade.
Os moradores não acreditavam que o dinheiro arrecadado seria realmente utilizado na compra do jarro, porém quando todos estavam reunidos em frente à escola, surge bem longe o rapaz com o jarro nas costas, tal acontecimento trouxe muita perplexidade na comunidade, porque o descrédito já havia contaminado aquelas pessoas, elas precisavam ver para crer.
Aquela escola, depois de tal acontecimento, jamais foi a mesma, pois o professor começou a relatar a importância da união e perseverança de todos.

sábado, 11 de outubro de 2008

Palestra Giovana Zen

A força Humanizadora da Literatura

A palestra nos proporcionou momentos de reflexão, de como enfrentar as situações difíceis em sala de aula, que muitas vezes foge do controle do professor e da direção da escola. A professora falou que tais situações foi fruto de sua pesquisa de mestrado, com o propósito de dar suporte aos educadores, com o ensino da literatura, mostrando que o papel do professor, não se restringe a ensinar a ler e escrever, mas tem a finalidade de educar o homem para a vida.
A escola é um espaço onde as pessoas trazem valores éticos e costumes, pois cada criança leva para a sala de aula as suas diferenças. Para tanto, faz-se necessário ensinar as crianças respeitarem as outras.
Para fazer a pesquisa, foi preciso trabalhar com a tipologia textual fábula. Analisando como os professores se posicionavam frente a Moral que as fábulas traziam. Na oportunidade foi proposto que a professora fizesse um plano de aula que envolvesse as fábulas.
Os trabalhos observados e planejados com fábulas trouxeram uma reflexão de que a maioria dos educadores estão mais preocupados com os conteúdos, embora, também seja necessário trabalhar os valores.
Portanto, entendo que os valores precisam ser resgatados no contexto familiar e escolar, de forma contextualizada, para que tenhamos uma sociedade mais igualitária.

MEU DIÁRIO

UFBA – Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Educação – Colegiado dos Cursos de Pedagogia
Ensino Fundamental/ Séries Iniciais – Projeto Irecê
Professora: Solange Maciel
Aluna: Ana Cristina Ferreira de Souza Cordeiro
Atividade: Diário de Ciclo

MEU DIÁRIO


No dia 16 de agosto de 2008, saí de casa pela manhã. O dia estava nublado, as nuvens cinzentas e o meu coração ansioso pelo evento que aconteceria logo às 8h com a professora Maria Helena Bonilla. As expectativas eram muitas sobre o que seria discutido e apresentado naquela oportunidade. Porém, quando iniciou a palestra sobre Oficina de Computação, refleti sobre as mudanças tecnológicas que repercutiram ao longo da Revolução Industrial.
A cada informação dada, procurava relacionar com a minha prática em sala de aula. Quando Bonilla enfatizou sobre o tema: A virada conceitual, e explicou que eu posso pegar as informações, manuseá-las, manipulá-las e socializar com os meus alunos, lembrei das aulas de computação que eram planejadas, onde os alunos só pesquisavam e não estavam manuseando estas informações. Compreendi neste momento que as nossas metodologias precisam ser revistas, para que, de fato, a aprendizagem venha a surtir efeito na vida do aluno e da sociedade.
Conclui que passar uma pesquisa na internet é semelhante ao indivíduo pesquisar em livros, em revistas ou jornais, sendo que neste método só estava modificando o ambiente e as ferramentas, porque os procedimentos continuavam os mesmos, muito embora saiba que o papel da escola é triturar as informações que vem dos alunos, os chamados conhecimentos prévios, para a partir daí transmitir novos conceitos.
Percebi que agora são novos tempos, novos espaços e é necessário pensar em novas estratégias de ensino que não seja só a cópia, analisar as possibilidades ampliando para as novas linguagens, dinâmicas e reestruturando o processo de ensino e aprendizagem.
Considerando as informações que já foram geridas, compreendo que é muito importante o professor contemporâneo ser capacitado, pois só a formação pode ampliar os conhecimentos.
Revendo um pouco sobre o que pensava da Oficina de Computação, achei que apenas seria mais um programa, todavia a experiência vivida naquele dia me fez pensar a curto, médio e longo prazo sobre os processos coletivos em rede. A interação proporcionada através da Web é um recurso relevante na construção do conhecimento, e isso acontece de forma não linear e de maneira flexível.
Para Paulo Dias o hipertexto tem um papel importante nesse processo de formação de novos modelos de abordagens teóricas.
(...) o hipertexto tem vindo a desempenhar um papel relevante na formação de modelos e abordagens teóricas, numa variedade crescente de domínios e áreas de intervenção, de entre os quais referimos as narrativas de hipertexto, hipermédia, a construção dos hiperdocumentos educacionais, a flexibilidade cognitiva hipertexto e os ambientes de aprendizagem flexível e colaborativas na Web. (DIAS, 2001 p. 32)

Acredito que a inteligência distribuída por toda a parte é valorizada em tempo real, pois a mesma resulta em uma mobilização efetiva. Analiso que a escola ainda se encontra muito perdida, sem acompanhar as mudanças das novas tecnologias, e que até dias atrás o medo estava por dominar o meu ser, pois tudo me causava pânico.
Na sala dos professores da minha escola sempre teve computador, mas eu queria passar longe dele, pois não sabia mexer e tinha medo de danificar alguma coisa. Até que um dia a direção da escola comunicou que estaríamos recebendo o Centro de Inclusão Digital (CID) para a escola e a comunidade. Minha primeira reação foi de alegria acompanhada por muita preocupação. Porém, depois recebemos um curso básico de como manusear o computador, pois os alunos teriam monitores para trabalhar com eles.
Agora me deparei com a Oficina de Computação. Naquela tarde de sábado do dia 16 de agosto de 2008, senti de volta o medo querendo me possuir, todavia, respirava fundo e fazia o que era proposto, e quando algo não dava certo chamava um colega ou a professora. Refleti mais uma vez sobre a sala de aula, quando lançamos um desafio que está fora do alcance dos alunos. Percebi o quanto o novo nos traz novas perspectivas, o que é extremamente necessário à coletividade e a cooperação, pois sozinha eu não iria conseguir realizar o que foi feito naquele dia: abrir o “Yahoo” e me apresentar para outros colegas já participando da lista de discussão. Isso foi muito importante para mim. Ter a possibilidade de participar de Blog, também seria para mim algo também interessante, pois, através dele posso interagir com outras pessoas.
Olhando neste contexto observo que a escola não é mais o lugar para o repasse de informações, e que o seu papel é de transformar as informações em conhecimento, e é por isso que o professor precisa estar inteirado com os mais diversos assuntos, para que assim desenvolva o seu papel de formador de opinião.
Sei que aquela aula foi proveitosa. E que a linguagem da Internet é por códigos ou palavras abreviadas, embora o que importe é a comunicação de forma colaborativa. Percebi que navegar é misturar leitura com escrita, pois ao mesmo tempo em que leio, também escrevo, e aprendi que não há uma forma linear para a construção do conhecimento, possibilitando assim, o indivíduo abusar da comunicação interativa.
Analisando o conhecimento novo que adquiri, vejo que não sou mais a mesma pessoa depois que iniciei neste curso de formação, pois, sempre estou em busca de novos conhecimentos que venham somar com a minha prática, pois a sociedade em que estamos inseridas nos indica novas relações com o saber, com as tecnologias e com o mundo, que apontam à necessidade de ressignificarmos as relações entre as pessoas e repensarmos a produção do conhecimento.
No domingo pela manhã observei que tudo o que ouvi e aprendi no sábado me dava subsídios para mandar e-mail para alguns colegas e para contagiar o meu ambiente de trabalho. Na segunda-feira, depois de cumprimentar os meus colegas de trabalho e me dirigir para a sala de planejamento, a primeira discussão foi que as aulas de computação precisavam ser planejadas com um outro olhar.









Referências:

DIAS, Paulo. Comunidades de Aprendizagem na Web. INOVAÇÃO, Lisboa, v. 14, n. 3, 2001. p. 27-44.

domingo, 14 de setembro de 2008

Comunidades Virtuais

Comunidades Virtuais

Diante dos textos que foram lidos, compreendo que comunidades virtuais são interações entre várias pessoas independentemente do tempo e do espaço, tais relações acontecem de forma rápida e é bastante significativa, pois os indivíduos se comunicam de maneira clara e objetiva. Acredito que as novas tecnologias têm facilitado à vida das pessoas dentro dessa nova proposta.
Entendo que as comunidades virtuais facilitam a organização de idéias e a troca de experiências entre diversas pessoas nos mais longínquos lugares em um curto espaço de tempo.
As discussões realizadas nos blogs unem uma variedade de pensamentos dentro de um determinado tema, proporcionando a interação entre uma gama de pessoas, facilitando a construção do conhecimento. A utilização de tal forma de comunicação desenvolve o crescimento de várias reflexões, não sendo necessariamente de forma linear, mas uma construção e inter-relação de idéias formando uma teia de pensamentos.
Acredito que a moeda do futuro na nossa sociedade será a coletividade e o cooperativismo nas inter-relações no mundo virtual.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Atitudesdeanacristina

Olá eu sou Ana Cristina professora da rede Municipal da Escola Marcionílio Rosa estou gostando muito do curso,conto com ajuda de todos os meus colegas.