domingo, 12 de julho de 2009

Diário de Ciclo Dois

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-UFBA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO- LICENCIATURA EM PEDAGOGIA/ ENSINO FUNDAMENTAL E SÉRIES INICIAIS

ANA CRISTINA FERREIRA DE SOUZA CORDEIRO

DIÁRIO DE CICLO DOIS

IRECÊ
2009

Atividade de registro e produção apresentada como avaliação parcial do curso de Licenciatura em Pedagogia do Ensino Fundamental das Séries Iniciais da Universidade Federal da Bahia/FACED/UFBA/IRECÊ, sob a orientação da professora Solange Maciel.


O Diário de Ciclo Dois traz reflexões sobre a minha prática em sala de aula, e sem dúvida, algo de grande relevância na minha vida como educadora. Tais reflexões propiciam uma melhora não só na área profissional, mas em todas as esferas, principalmente nas relações interpessoais, já que trabalho de forma direta com pessoas. Com isso, fico feliz em poder vivenciar novas experiências.
Sou Ana Cristina Ferreira de Souza Cordeiro, estou há 12 anos na docência. Há três anos leciono no 3º ano, o qual era o antigo grupo oito, na Escola Municipal Marcionílio Rosa, localizada na Praça Marcionílio Rosa, s/n, no Bairro Boa Vista, em Irecê Ba, no turno vespertino. Trabalho também na Escola Fundação Bradesco, instituição privada, no turno matutino, e gosto muito do que eu faço.
No ano de 2005, fui convidada para trabalhar no ensino fundamental II, mas percebi que não era a minha vocação lecionar para alunos maiores, por isso retornei a ensinar as turmas do ensino fundamental I, com as quais me identifico.



UM POUCO DA MINHA EXPERIÊNCIA


A história é feita com o tempo, com as experiências do homem, com suas histórias.

Rosalva Soligo.


Meu querido diário, estou de volta para compartilhar com você meus momentos de realizações e frustrações. Você tem sido um fiel amigo, escuta os meus anseios e não fala nada para ninguém.
As atividades do Ciclo Dois foram desafiadoras, porém muito produtivas.
Uma oficina que muito identificou com a minha prática, foi a de Alfabetização, orientada pela professora Geovana Zen. A mesma iniciou seu trabalho com a apresentação da ementa e dos objetivos a serem alcançados durante os encontros.
O objetivo principal da atividade era compreender a importância de trabalhar os vários conceitos do processo de alfabetização. Foi proposta uma reflexão individualmente sobre: Por que aprender a ler e escrever é tão importante? Relatei que é importante ler e escrever para ampliar o nosso conhecimento de mundo e possibilitar novas perspectivas de interação com o outro e com as novas tecnologias. Após, foi lançada a proposta de avaliar como nós fomos alfabetizados e quais foram os métodos utilizados. Recordei, neste momento, que aprendi a ler e a escrever pelo método fônico, a minha professora de alfabetização era encantadora, primeiro ela ensinava as letras, depois as sílabas para, em seguida, escrever os textos.
Hoje na função de professora, trabalho diversas tipologias textuais com os meus alunos, acreditando serem excelentes ferramentas pedagógicas que contribuirão para que avancem em suas hipóteses de escrita e de leitura. Uma destas tipologias textuais são os textos literários como contos e poesias. Os alunos podem vivenciarem momentos mágicos e fazerem dramatizações para outras turmas, melhorar o repertório textual, e ler de forma convencional.
A discussão produzida no grupo foi interessante, pois refletimos como a história dos métodos de Alfabetização no Brasil repercutiu desde as suas adaptações, e que em meados de 1890, surge a institucionalização do método analítico. O ensino da leitura deveria ser iniciado pelo todo para depois se proceder às partes do texto.
Alfabetização: Construtivismo desmotização, trazido por Emília Ferreiro, doutora pela Universidade de Genebra,a qual teve como orientador Jean Piaget. Suas pesquisas foram direcionadas à alfabetização, pois tomada de uma consciência sobre a importância da alfabetização inicial como a única solução real para resolver o problema da alfabetização remediativa (de adolescentes e adultos).
Estes questionamentos deram origem a um trabalho muito proveitoso, em que estaríamos reunidos em grupos de 03 professores da mesma escola, fazendo uma avaliação diagnóstica nas turmas de alfabetização para saber quais as hipóteses de leitura e escrita dos alunos, mesmo antes deles saberem ler e escrever, proporcionando assim uma contextualização de uma lista de palavras que estavam relacionadas ao seu cotidiano.
Segundo a educadora Telma Weisz, supervisora do Programa ler e Escrever:

A leitura e a escrita são o conteúdo central da escola e têm a função de incorporar a criança à cultura do grupo em que ela vive. Por isso, o desafio requer trabalho planejado, constante e diário, conhecimento sobre as teorias e atualizações em relação à pesquisa de alfabetização.
Hoje se sabe que as crianças constroem simultaneamente conhecimentos sobre a escrita e a linguagem que se escreve (WEISZ, ano2009, p.16)

Desta forma, a atividade proposta era fazer um planejamento prévio com o encaminhamento de fazer uma avaliação diagnóstica com palavras do mesmo campo semântico, e o critério era começar pelas palavras polissílabas, depois trissílabas, dissílabas e, por último, uma palavra monossílaba, para, no final, ser escolhida uma palavra da lista, com a qual o aluno, então, escreveria uma frase. Por exemplo, se eu citei uma lista de animais, depois deveriam fazer uma frase que envolvesse um nome de animal citado na lista.
O fundamental dessa atividade é que o professor faça um arquivo das produções mais significativas dos alunos no decorrer do ano, pois lhe dará a oportunidade de conhecer como foi a produção de escrita e leitura dos alunos, e também ao próprio aluno, conhecendo o seu processo de aprendizagem.
Com o desenvolvimento desta atividade, refleti sobre a situação dos meus alunos, que estão no 3º ano do Ensino Fundamental, pois alguns não adquiriram as competências necessárias de leitura e escrita para a turma. Percebo que os alunos que não são alfabetizados, têm a tendência de querer só copiar o que está no quadro e não têm autonomia para realizar as atividades propostas.
O desafio é muito grande em alfabetizar, porque alguns alunos aprendem rápido e outros demoram muito, e necessitam de atendimentos individuais e propostas de atividades diferenciadas. Por isso, há importância de fazer o diagnóstico da turma nas primeiras semanas do início do ano letivo, porque, quando fazemos um mapeamento das dificuldades da turma fica mais fácil trabalhar, e com certeza, focando na aprendizagem dos alunos, assim, você consegue planejar uma boa aula e propor atividades adequadas para levar cada um a desenvolver ainda mais, chegando ao fim do ano lendo e escrevendo, e com resultados positivos.
A professora Geovana Zen contribuiu muito com a minha prática, trazendo questionamentos importantíssimos, de como se ensinar às crianças a ler e a escrever, mesmo sem elas lerem convencionalmente; a mesma ensinou estratégias de leitura a serem usadas da seguinte maneira: Primeiro é necessário o professor ser um modelo de leitura, para o aluno se apropriar desde o início da sua escolaridade. Segundo, fazer uma leitura compartilhada para a turma todos os dias no início da aula, depois fazer antecipação, seleção, verificação e inferências durante os momentos de leitura, propor atividades de leitura e escrita durante a aula.
Foi relatado com muita propriedade pela professora Geovana Zen que nós, professores, precisamos de conhecimento didático, e estudar as teorias. E que a melhor ajuda que a escola pode dar aos profissionais é investir na sua formação, com leitura de livros e trocas de experiências.
Refletindo sobre a Oficina de Alfabetização, conclui que não basta só alfabetizar os alunos, é necessário alfabetizar letrando, porque quando o professor coordena atividades de leitura e escrita ele sempre tem que apresentar para os alunos os objetivos da atividade e a função social que ela traz para os indivíduos.
Segundo Emília Ferreiro,

Numa sala de pré-escola deve haver coisas para ler. Um ato de leitura é um ato mágico. Alguém pode rir ou chorar enquanto lê em silêncio, e não está louco. Alguém vê formas esquisitas na página, e de sua boca “sai linguagem”. Uma linguagem que não é a de todos os dias, uma linguagem que tem outras palavras e que se organiza de uma outra forma (FERREIRO, 2001, p. 103).

Esta atividade despertou em mim o gosto pela leitura e contribuiu para a compreensão do processo de alfabetização da vida dos alunos. E é também preciso engendrar as reais possibilidades de encaminhamento das mudanças necessárias, em defesa do direito de nossas crianças ingressarem no mundo novo da cultura letrada, o qual, embora prometido, não tenha sido alcançado por parte de alguns alunos.
Conhecer o novo sempre nos causa medo e preocupação. Está experiência esteve presente, quando participei da Oficina de Software Livre com a orientação da professora Maria Helena Bonilla. Houve muita informação interessante e tudo era novo: Ciberespaço! Nossa! Como esses temas caíram entre nós de uma hora para outra; não é que não tivéssemos nenhum conhecimento sobre eles, mas o que sabíamos era insuficiente para as demandas exigidas na atividade.
A professora Bonilla nos apresentou com muita propriedade o que era o Software Livre, as vantagens que proporcionava para os usuários, explicando que o Software Livre é um programa de aplicativo e a atividade estava voltada ao eixo de políticas públicas, onde, em encontros presenciais e através de estudos e pesquisas, nós estaríamos aprendendo que ações os governos em estavam promovendo para a inclusão digital.
Refletindo sobre o Software Livre, tivemos acesso a muita informação no campo de pesquisa, e descobrimos que em nossa cidade algumas empresas, como a Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A (EMBASA) utilizam o Software Livre para enxugar os gastos e poder manusear os programas de acordo com a necessidade da empresa. Fizemos o mapeamento das escolas que utilizam o Software Livre e os benefícios que as mesmas têm recebido com as atividades.
Refletindo sobre a minha prática, esta oficina do Software Livre me proporcionou conhecimento e conscientização de que necessitamos divulgar mais o que estamos aprendendo no curso da UFBA para amigos e colegas, para que, quando forem adquirir seu microcomputador, ao invés de instalar o Software Proprietário, solicitar o Software Livre, porém ainda percebo que existem algumas resistências por parte dos usuários domésticos, já que estão acostumados com o Software Proprietário.
Outra oficina importantíssima da qual participamos foi a Oficina de Imagem monitorada pela professora Rita de Cássia Dourado e pelo professor Ariston Eduão Pereira, que de maneira bem descontraída nos orientou a manusear a máquina fotográfica digital, e a fazer montagem com as imagens utilizando os diversos aplicativos, através das ferramentas do programa GIMP. Foi muito divertido fazer montagem com as imagens, aprendi com isso a recortar, colar e arquivar a imagem, salvando a em outra pasta. Esta oficina intensificou a minha prática, pois sempre que necessitava fazer alguma montagem de imagem ficava pedindo a outras pessoas, por não ter nenhum conhecimento.
Sabemos que hoje as novas tecnologias estão nos surpreendendo, e há uma necessidade dos professores serem alfabetizados na era digital, pois estamos fazendo parte desse universo de comunicação na contemporaneidade. Entretanto, percebo também com o conhecimento, em especial o tecnológico,o qual é rapidamente renovado, que necessitamos de uma constante atuação.
Confesso que precisei intensificar a minha prática com a atividade dessa natureza, pois sentia que a informática ainda me deixava insegura diante de tantos comandos e velocidade com que é atualizada, até porque o novo sempre causa esse desconforto, porém, com sabor de desafios.
A oficina de imagem me proporcionou a familiarização com recursos novos e tão importantes no processo educativo, pois hoje, percebemos que nossos alunos têm acesso muito cedo às novas tecnologias e nós, professores, temos que nos apropriarmos desse conhecimento para orientarmos nossos alunos a fazerem um bom uso delas, pois, no contexto atual, muitas possibilidades de ensino surgiram a partir do universo virtual.
Segundo o professor Felippe Serpa, nós “necessitamos de novas pedagogias que considerem o poder estruturante da imagem, fundindo-se realidade, ficção e imaginário”. (SERPA, 2004 P. 129). E que hoje devemos ver a imagem não como representação da realidade, pois ela constitui-se no fator estruturante da mesma realidade.
Nesse sentido, a educação precisa estar atenta ao uso dos recursos audiovisuais e promover oficinas que instruam os professores a manusearem, máquinas fotográficas, filmadoras, a instalar e utilizar o data show para contextualizar melhor as suas aulas.
A oficina de imagem tinha como objetivo ensinar aos professores a produzir um vídeo para ser apresentado no Seminário de Encerramento do Ciclo e estamos com os dados em andamento, vamos elaborar o roteiro do vídeo, pois, o roteiro serve para as pessoas visualizar em cenas e organizar o texto.
Refletindo sobre as imagens, assistimos ao filme Vidas Secas: a linguagem fílmica dialogando com a literária. Já tinha lido o livro Vidas Secas para poder prestar vestibular, mas foi uma leitura mecânica, porém, quando assistimos ao filme, e, na seqüência, fez-se um paralelo com a leitura do livro, percebi o poder que as imagens têm e a importância de provocar impactos nos telespectadores.
O filme Vidas Secas foi produzido pelo autor Nelson Pereira dos Santos no ano de 1963, onde o mesmo fazia parte do Cinema Novo, movimento cinematográfico brasileiro, influenciado Neo-realismo italiano e pela Nouvelle Vangue francesa, com reputação internacional.
Assistindo a este filme, refleti na vida dos nossos alunos que, muitas vezes não têm o que comer e pertencem a famílias bem pobres e, como diz a professora Rosane, a idéia central do filme era mostrar que quem não tem o que comer não pára para pensar; esta frase que foi dita por ela, me trouxe a mente, alguns alunos que estão nesta situação, onde muitas vezes não são compreendidos por nós educadores. O filme retrata também as denúncias do Brasil com as desigualdades sociais, e que mesmo sendo feito na 2ª fase do Modernismo, preocupa-se com a estética do filme e com a ética.
Uma discussão importantíssima que surgiu com o grupo de professores que chamou a minha atenção, foi a narrativa do silêncio, pois o filme representava o Sertão Nordestino como um retrato e neste momento as imagens da seca se encarregam de falar, ao invés dos atores, tendo a narrativa do filme se encarregado de trazer, de maneira preponderante, a submissão do menor, a ignorância argumentativa pelos autores do mesmo, onde a câmera muitas vezes fala por si.
Outro ponto bastante significativo foi o debate sobre a importância das diversas linguagens, que a linguagem nos proporciona a comunicação, a comunicação gera a autonomia e a autonomia gera a práxis.
Compreendo que as imagens são importantes para o mundo contemporâneo, e ensinar os nossos alunos a fazer a leitura e interpretação de imagens são muito interessantes, promovendo com isso o letramento, que é a diversão presente em assistir a um filme na TV e, ao mesmo tempo, descobri-me a mim mesma pela leitura de mundo, entendendo que você tem diversas possibilidades, de descobrir o que você pensa.
Uma atividade muito legal e que nos permitiu descobrir um pouco da nossa história foi a do Grupo de Estudos Acadêmicos (GEAC): estudando sobre as narrativas que apresentam histórias de ser professor, com a professora Márcea Sales, temática que nos permitiu refletir sobre o ser professor e o valor da nossa formação neste mundo contemporâneo.
As reflexões sobre as narrativas dos textos de ser professor promoveram um debate entre os professores e surgiu a idéia de se fazer intercâmbio entre as escolas municipais da rede para divulgar as experiências bem sucedidas em sala de aula.
De acordo com os textos que foram lidos, a escola fica isolada e subdividida, cada professor em sua sala de aula, sem compartilhar experiências bem sucedidas e viver um pouco a história do outro.
Segundo o professor Imbernón, “é necessário ouvir as vozes e os relatos dos professores para desvendar uma parte do interior do ofício, para recuperar a esperança de que a paixão de ensinar ainda seja possível [...]” (IMBERNÓN, 2007 p. 11).
Para tanto, é preciso muito investimento na melhoria de condições de trabalho do professor, considerando não só a melhoria salarial, mas também a exigência de programas eficazes de formação inicial e continuada do professor, da qualidade do livro didático, de recursos televisivos e multimídia.
É preciso que haja a reestruturação do conhecimento, onde se observa que o professor é uma peça fundamental nesse processo, pois, a prática escolar traz condicionante sócio-política que devem ser consideradas para o bom andamento da sociedade de uma maneira geral.
Assim sendo, a escola, embora faça parte da organização social, é considerada como um apêndice à sociedade, com poderes quase absolutos sobre ela, respondendo pela nobre função de formar a sociedade.
Estabelecendo um paralelo entre os textos de Márcea Sales e Imbernón, percebemos que os professores trabalham em isolamento, e isso prejudica o andar da educação na busca do conhecimento.
Participar do Grupo de orientação enriqueceu a minha prática, pois, em alguns momentos em sala de aula, lembrava com freqüência da professora Solange Maciel, suas dinâmicas desenvolvidas durante os encontros. Aprendi bastante sobre a importância da leitura e a escrita de forma bem organizada.
Nas minhas aulas de Língua Portuguesa, me senti instigada em trazer as dinâmicas e progressos. Peguei um exemplo do uso do som e de uma bola que passava de mão em mão, na qual a pessoa em que parava a bola tinha que responder perguntas selecionadas com o tema do assunto abordado. Apresentei para a minha turma no turno vespertino, um conto de Chapeuzinho Vermelho, narrado através do equipamento de som, onde os alunos deveriam dar continuidade à história escrita no caderno de produções. Após a atividade, os alunos, de forma espontânea, liam para os colegas a sua produção final do reconto de Chapeuzinho Vermelho.
Os encontros de orientação favoreceram na escrita do meu diário de ciclo e na escrita do meu memorial, pois cada encontro envolvia o professor com leituras de textos sobre reflexão de prática e teoria, na qual estamos engajados no nosso cotidiano.
Uma palestra que foi excelente para reflexão da minha prática, e a transformação da compreensão de como avaliar o outro, foi apresentada pela professora Normélia, na oportunidade relatou um pouco a sua experiência profissional, na qual ressaltou sobre a importância de avaliação para a construção do conhecimento; Compreender que avaliar é um processo, que está diretamente relacionada com o processo ensino – aprendizagem, sendo dele parte necessária e indispensável para um bom planejamento. Aprendi que não se pode avaliar sem ter os critérios previamente selecionados.
O curso de Pedagogia da UFBA está promovendo oficinas significativas para a minha formação acadêmica e profissional. Percebo que enquanto docente, a minha postura tem melhorado consideravelmente, desta forma tenho muito que agradecer aos professores, que muito tem me


REFERÊNCIAS:

FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização. 24. ed. Atualizada. São Paulo: Cortez, 2001.
IMBERNÓN, Francec. Aprender com histórias da vida. Revista Pátio, Ano XI, nº. 43, p. 11, ano 2007.
WEISZ, Telma. Alfabetizar é todo dia. Revista Nova Escola edição especial n°. 22 p. 16, ano 2009.

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