UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-UFBA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO - LICENCIATURA EM PEDAGOGIA / ENSINO FUNDAMENTAL E SÉRIES INICIAIS
PROFESSORA: MARCEA SALES
GRADUANDO (A): ANA CRISTINA F. DE SOUZA CORDEIRO.
Como está estruturado meu Memorial.
O meu memorial está estruturado em subtítulos, o primeiro subtítulo revela “A infância de saudades e um pouco sobre como fui alfabetizada, a relação familiar entre meus irmãos e algumas brincadeiras que compõe as minhas recordações”. Retrata também as paixões pela literatura e a vontade que eu tinha de ser apresentada aos livros de literaturas para que pudessem me deslumbrar neste universo de ler e escrever.
O segundo subtítulo é: “A experiência de ser professor”. Ao desenvolver este segundo subtítulo no meu memorial, compreender que a relação de aluno e professor, precisa ser muito afetiva, pois necessitamos sempre de fazer um auto análise na nossa profissão.
Deve-se sempre recordar que antes de ser um profissional o professor é um ser humano,
O professor é uma pessoa. E uma parte importante da pessoa é o professor. Urge por isso reencontrar espaços de interação entre as dimensões pessoais e profissionais, permitindo aos professores apropriarem-se de seu processo de formação e dar-lhes um sentido no quadro da sua história de vida. (NÓVOA, 1991 p. 35)
A nova missão é muito árdua, você precisa educar e formar o indivíduo que está inserido na sociedade, na relação com o outro.
Relato um pouco das minhas primeiras aulas e do processo de ensino e aprendizagem que foi proposta durante a minha primeira experiência como professora. O interessante é que a aluna que fui e os professores que tive, sempre vem à tona em algumas situações da minha prática. Por exemplo, quando você planeja a sua aula e alguns alunos não levam a sério e não realizam as atividades propostas, recordo-me quando eu estudava acontecia a mesma situação, a diferença é que as normas escolares eram outras, o que dava ao professor mais autonomia na tomada de decisão.
Segundo Paulo Freire (1983 p. 78,79).
O educador já não é o que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando que, ao ser educado também educa. Ambos, assim, se tornam sujeitos do processo em que crescem juntos e em que os argumentos de autoridade já não valem. Em que para ser-se, funcionalmente, autoridade, se necessita de estar sendo com as liberdades e não contra elas.
É necessário, portanto, que o professor construa uma relação de mediador do conhecimento e de transformação na vida dos alunos, de forma que possa promover situações de ensino-aprendizagem.
O terceiro subtítulo é: “Novos desafios, formação e transformação”.
Ser estudante da UFBA hoje, é mais do que um sonho é um desafio, pois estava quase desacreditada que aconteceria a nova turma, por isso me matriculei em uma Universidade particular em um curso à distancia. Tinha acabado de terminar o terceiro semestre quando teve o lançamento do edital para a seleção dos professores que iriam cursar a segunda turma. Resolvi dar uma reviravolta na minha vida, e fazer aquilo que realmente almejava o curso UFBA, o qual teria uma consistência melhor no meu currículo.
A formação é sem dúvida, o caminho do crescimento, pois, a educação deve ser uma prática constante na vida do educador. Como professora estou me preparando para estar engajada nesse processo permanente que envolve a qualificação e a valorização profissional.
Referências:
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 12 ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1983.
NÓVOA, Antonio. O passado e o presente dos professores. In: NÒVOA, A. ed. Profissão professor. Porto: Editora, 1991.
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