segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Critica do filme As Horas

As Horas: Como se Ensina a Ser Menina


O tempo e as horas em um novo contexto.



AS HORAS. HOURS, The. Direção: Stephen Daldry. Roteiro: Michael Cunningham e David Hare. EUA: Miramax Films, 2002.



As horas, as dúvidas. As horas, o tempo. Que ao passar nos vai encurralando na teia das nossas próprias escolhas. O amor. A sua estranheza. O outro. O que a vida é e o que poderia ser. O espanto.

Neste livro de Michael Cunningham há três histórias. Separadas no tempo e no espaço, mas unidas pela escrita. Virginia Woolf, Clarissa Vaughan, que bem poderia ser o personagem principal de um dos romances da famosa escritora, e Laura Brown que lê os mesmos romances e apenas (ou, sobretudo?) lamenta não poder dedicar à leitura o tempo que deve reservar para a família, são três mulheres que rapidamente se instalam não no imaginário do leitor, mas na sua galeria de afetos. A força e as fraquezas de cada uma delas, o esforço que fazem, e a que assistimos, para não conquistarem o seu próprio espaço à custa dos outros, a angústia de não encontrar o gesto certo, a impotência.

O filme apresenta certo suspense sobre o que vai acontecer a cada minuto, o mesmo perpassa por um contexto histórico diferente, todavia a história das três mulheres se completa, muito embora não haja a possibilidade das três se encontrarem.

Analiso que este filme só deve ser apresentado na escola, para alunos do Ensino Fundamental II (Dois), devido desenvolver uma linguagem muito complexa, além de mostrar cenas que despertam a sexualidade dos alunos. Desta forma, compreendo que as crianças do Fundamental I (Um), ainda não possuem autonomia e maturidade para decidir sobre assuntos polêmicos que se desenrolam no decorrer do filme, como é o caso da homossexualidade.

Indico este filme para os professores e alunos do curso de psicologia, para os filósofos e para as pessoas que buscam uma afirmação para a sua vida sentimental, pois o filme apresenta a história de mulheres determinadas, ousadas, intelectuais, que rompem os preconceitos e quebram paradigmas, pois falar da busca feminina das conquistas da mulher neste contexto não era fácil, contudo temos visto que principalmente a personagem Virgínia Woolf é uma mulher que é uma ativista feminina que vive um paradoxo, pois necessita assumir uma vida que ela não gosta de ser uma dona de casa segundo os padrões do século XX, em que a mulher vivia exclusivamente para os desejos do marido.

No filme, algo me chamou bastante a atenção também, foi à coragem e determinação de Virgínia Woolf, em escrever um livro em que criticar a própria existência humana, porém, discordo plenamente da atitude dela, quando comete o suicídio, isto porque, acredito que devemos resolver os nossos problemas sem fugir da realidade, porque por mais que a vida lhe der motivos para você chorar é preciso encontrar um referencial para você sorrir.

A história da personagem Clarissa é a mais rica em detalhes. Ela é uma editora e tem uma carreira profissional bem sucedida, no entanto, é uma história fictícia. Clarissa mora em Nova Iorque, e deixa claro que a mulher deve trabalhar e assumir o seu papel na sociedade. No decorrer do filme, Clarissa aparece com uma antiga relação amorosa, a qual foi transformada em amizade, por um homem roubado por outro homem. Ela escolhe uma companheira, no entanto, não se esquece das relações que tivera com o amigo, o qual era gay.

Descobri ao assistir o filme, que o amigo de Clarissa era aidético, filho de Laura Brown, o qual foi abandonado pela mãe quando criança.

O filme “As horas”, mostra a câmera sempre fechada para os olhos e as mãos, para retratar os sentimentos e pensamentos dos personagens, tendo como objetivo, captar o que não foi dito em palavras.

Entendo que o nome do filme “As horas”, é devido o tempo ser cronometrado em lugares diferentes e cada personagem marcar o seu tempo com a sua história de vida.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

PROJETO DE INCLUSÃO DIGITAL: Comunidade Félix Tecnologia Educativa

PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES – MUNICÍPIO DE IRECÊ
CURSO DE PEDAGOGIA – ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
CICLO TRÊS – 2009.2
GEAC INCLUSÃO DIGITAL
Profs. Maria Helena S. Bonilla, Sule Sampaio e Ariston Eduão
Cursistas: Alaides Nascimento Nunes Pereira, Ana Cristina Ferreira de Souza Cordeiro, Elizabete Novais Ribas, Núbia Barbosa dos Santos e Têiles Beatriz Meira de Freitas

PROJETO DE INCLUSÃO DIGITAL

Título: Comunidade Félix Tecnologia Educativa.

Público Envolvido: Alunos, Professores e Comunidade do Bairro Loteamento Félix.

Localidade: Bairro Loteamento Félix IRECÊ-BA


Introdução:

Compreendemos durante os estudos acadêmicos, que a tecnologia vem ocupando um espaço muito importante na sociedade, tendo em vista, que são muitas as iniciativas das Políticas Públicas em âmbito Federal, Estadual e Municipal voltadas para a inclusão digital nas escolas e comunidade. Através de programas do Governo Federal como: o Programa Nacional de tecnologia Educacional (PROINFO), criado pelo MEC – Ministério da Educação e Cultura, o qual promove o uso pedagógico de tecnologias de informática e comunicações (TICS) na rede pública de ensino fundamental e médio.
Essa metodologia apresenta um processo de inclusão digital, proporcionando aos alunos uma inserção no mundo tecnológico com a finalidade de aproximá-los, fazendo com que participem ativamente de atividades que propiciem o acesso às novas tecnologias da informação e comunicação.
É importante observarmos que a tecnologia nas escolas precisa ser desenvolvida de forma livre, dando autonomia aos alunos para fazerem o uso dos meios tecnológicos com competências, participando de vivências no meio intelectual, inseridas em um processo de aprendizagem que possam contribuir com a sociedade em que estão inseridas.
Os deputados têm sentido a necessidade da cultural digital, de ampliar nas escolas o uso de novas tecnologias, disponibilizando centros de inclusão digital com a função de mediar professores e alunos como uma ferramenta pedagógica.

De acordo com a Câmara dos Deputados:
Imersão tecnológica da escola propicia o desenvolvimento de uma “Cultura digital”, na qual os alunos têm suas possibilidades de aprendizagem ampliadas pela interação com uma multiplicidade de linguagens ao mesmo tempo em que se potencializa a inclusão digital de toda a comunidade escolar (CÂMARA DOS DEPUTADOS, 2008, p.16)
Percebemos que a informática vem adquirindo uma acentuada relevância no cenário educacional. A sua utilização como instrumento de aprendizagem aumenta cada vez mais e, com isso a educação passa por mudanças estruturais e funcionais frente a essa tecnologia. Diante dos estudos percebemos que a inclusão digital: não é só ter acesso as máquinas, e sim ter uma vasta rede para que o sujeito possa produzir conhecimento e desenvolver-se nos aspectos culturais.

Para a professora Maria Helena Bonilla: “As sociedades contemporâneas vivem um processo de inserção no contexto que se abre com a utilização da tecnologia de informação e comunicação.” (BONILLA 2005 p.17)

A internet é uma realidade em nossa escola, mas, a inclusão digital vai além da presença física das máquinas no espaço escolar. É preciso que as crianças se apropriem dessa tecnologia e a partir dela haja a interação e, portanto, construção de conhecimento.
Justificativa:

Observando a carência em nível de estrutura tecnológica e do conhecimento da comunidade, que fica localizada no Bairro Félix, na cidade de Irecê, sentimos a necessidade de ir ao encontro desta realidade tão próxima de nós, tendo a finalidade de buscar meios para inserir a comunidade no mundo digital. Na busca pelo conhecimento, somos instigados a propiciar alternativas que permitam comunidades e alunos do ensino de educação infantil, fazer parte das transformações sociais que ocorre atualmente. A perspectiva não é propor que sejam atendidos exclusivamente os desejos da comunidade, mas que, a partir de situações do cotidiano da própria comunidade, como marcar consultas, exames, matrículas dos filhos e fazer um curso a distância, ela possa se apropriar cada vez mais dos conhecimentos tecnológicos e esse indivíduos possam ser agentes transformadores na sociedade contemporânea.

Fazer parte das transformações sociais que ocorrem atualmente, nos leva a observar que o contexto atual prevê que o educando do futuro deve estar inserido em um processo de aprendizagem para contribuir com as novas descobertas tecnológicas e buscar o conhecimento de forma livre para que possa ter melhores resultados na vida profissional e social.
Objetivo Geral:

Permitir que a aprendizagem deixe de ser um processo individual, e proporcionar aos alunos novas formas de construção de conhecimento de forma coletiva para inserir as crianças no mundo digital.
Objetivos Específicos:

Oferecer aos alunos e/ou professores oportunidade de utilizar os recursos do centro de inclusão digital, para aprimorar seus conhecimentos.

Buscar novos conhecimentos para inovar as práticas pedagógicas.

Produzir um blog cooperativo com as produções do grupo.

Disponibilizar as produções do grupo em rede para socialização e apreciação.

Propiciar lazer e diversão.
Metodologia de implementação:

Apresentar o projeto e os objetivos traçados para o presidente da associação juntamente com a comunidade e gestores escolares.

Inicialmente será disponibilizado um espaço cedido pela associação do Bairro Marcondes Batista Felix, para o uso e instalação das máquinas com acesso a internet com o total apoio da Associação Comunitária do bairro e Prefeitura Municipal de Irecê.

Haverá uma parceria entre a escola Marcondes Batista Felix e a Associação Comunitária, que receberá no ano de 2010, dez computadores doados pela Escola Municipal Odete Nunes Dourado. Os mesmo serão conectados via internet e utilizarão no programas em SOFTWARE LIVRE. Desta forma, entendemos que começa a vislumbrar uma oportunidade para as comunidades, em especial, as mais carentes de nossa cidade.

O projeto será de caráter público, em âmbito municipal, com auxilio dos voluntários da própria comunidade. A professora Têiles Beatriz acompanhará o desenvolvimento das atividades por 2 horas semanais, coordenando os monitores, que serão previamente selecionados pelos gestores da Escola Marcondes Batista Félix, considerando os critérios de conhecimento de informática. Em intercâmbio com a professora Elizabete Rodrigues Novais Ribas, do qual fazem parte do núcleo escolar Marcondes Batista Felix, na qual estará inserindo os alunos que terão os primeiros contatos com as máquinas, para manusearem espontaneamente, podendo elaborar perguntas que contemplem suas curiosidades, pesquisas, jogos e interatividade.

A sustentabilidade do projeto será em parceria com a Prefeitura Municipal de Irecê, com pessoas capacitadas para dar manutenção às maquinas.

O projeto será em beneficio da comunidade, disponibilizando o acesso através de uma escala semanal com duração de 2 horas durante três dias por semana (segunda, quarta e sexta-feira). Os alunos da escola terão acesso em dois dias ( Terça e Quinta) durante duas horas para o turno matutino e 2 horas para o turno vespertino.

O acesso será livre apenas com registro da freqüência garantindo maior aproveitamento do tempo e aprendizagem significativa.
Atividades:

Prevendo as etapas, inicialmente utilizaremos o espaço cedido pela Associação para instalação das máquinas, de acordo com o presidente do bairro o espaço é adequado para acomodação dos computadores.

Estamos programando para inauguração do projeto, Incluir para transformar, para que seja no dia 15/06/2010, com a presença do presidente da associação e representantes de comunidades, e também a presença do prefeito da nossa cidade.

A aula inaugural será para apresentar os monitores e conhecer o espaço físico e os futuros agendamentos, tanto para comunidade, quanto para os alunos.

Conhecer os representantes e monitores responsáveis pelo projeto.
Avaliação:

A avaliação é contínua servindo para acompanhar o nível de dificuldade dos usuários da comunidade.

Serão realizadas observações do aproveitamento e cada um, além da auto-avaliação constante ou em períodos específicos;

Registro do desempenho em fichas, nas quais constarão as atuações durante o manuseio e produções.
Planilha de custos:




Bibliografia:
BONILLA. Maria Helena. Escola Aprendente: para além da sociedade da informação. Rio de Janeiro: Quartet, 2005.

CÂMARA DOS DEPUTADOS. Conselho de Altos estudos e Avaliação Tecnológica. Um computador por aluno: a experiência brasileira. Brasília: Câmara dos deputados, Série de Avaliação de Políticas Públicas, Brasília/DF, n.1, 2008.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Oficina da Palvra Escrita Dois


Participar da oficina da palavra escrita dois contribuiu muito para minha prática, pois eram muitas as dúvidas com as tipologias textuais e gêneros textuais.
A professora Lícia Beltrão relizou uma oficina maravilhosa que favoreceu aprendizagem significativa, a mesma nos mostrou o encantamento que há nos livros, nas palavras e nas poesias.
Compreender que ler é sobre tudo um hábito saudável e que nos professores podemos transmitir isso para os nossos alunos, por meio de diferentes tipos de contos, poesias e textos publicitários.

9º Relatório de Inclusão Digital

Bahia – UFBA

Faculdade de Educação – FACED
Licenciatura em Pedagogia – Séries Iniciais
Ciclo Três – 2009
Professora: Maria Helena Bonilla
Cursistas: Alaídes Nascimento, Ana Cristina, Elizabete Novais, Núbia Barbosa e Têiles Beatriz.



9º Relatório de Inclusão Digital

No dia 23 de novembro, nos reunimos na casa de Ana Cristina das 18:00 às 22:00 horas, para realizarmos a correção do Projeto de Inclusão Digital com a duração de 4 horas que na oportunidade lemos alguns capítulos do livro Escola Aprendente: para além da sociedade da informação da professora Maria Helena Bonilla o mesmo contribuiu para refazer a introdução do projeto e ajustes necessário para a citação.

Estiveram presentes todos os componentes do grupo para refazer o projeto de Inclusão Digital.

( Alaides, Ana Cristina, Elizabete, Núbia e Têiles Beatriz)





terça-feira, 17 de novembro de 2009

Relato da Oficina de Educação Especial

No dia 16 de novembro participamos de uma oficina maravilhosa sobre, Educação Especial com o professor João Danilo Batista, o mesmo apresentou o tema e após perguntou aos professores o que pensavam a respeito de inclusão social.


Em seguida foi passado um vídeo sobre a antiguidade e como era formada a construção do conhecimento e o que as pessoas pensavam a respeito do indivíduo que possuía alguma deficiência física.

Compreendemos durante a explanação da aula que a que a escola é o lugar ideal para está criança participar e interagir com as outras.

Diante dos estudos do professor Danilo Batista ampliou os nossos conhecimentos.

domingo, 15 de novembro de 2009

Reflexão Sobre as Aulas de Alfabetização Dois


Universidade Federal da Bahia – UFBA

Faculdade de Educação – FACED
Licenciatura em Pedagogia – Séries Iniciais
Ciclo Três – 2009
Professora: Geovana Zen
Cursistas: Ana Cristina Ferreira de Souza Cordeiro.
Data: 18/11/09

Reflexão individual sobre a experiência Formativa

Participar da atividade de Alfabetização Dois favoreceu um amplo conhecimento para a minha prática e para a minha formação.

A discussão que me deixou surpresa com as representações do sistema da escrita. E na oportunidade compreendi que é muito importante uma intervenção.

Alfabetização Dois da professora Giovana Zen. A mesma trouxe como temática o estudo: “Como as crianças que não sabem ler convencionalmente podem ler e produzir textos”. A proposta da tarefa foi discutida pelos professores presentes na aula, os quais eram alfabetizadores, e encaminhados como proposta para um planejamento para ser realizado com a nossa turma ou com os alunos que estavam na hipótese pré-silábica, com aspectos quantitativos e a hipótese pré-silábica, com aspectos qualitativos.

A sala encaminhada para realizar o diagnóstico foi da professora Alaides Nascimento professora do 1º Ano da escola onde trabalho. Foi desenvolvido na turma uma atividade que tinha como foco principal analisar as crianças que ainda não eram alfabetizadas. Na oportunidade os alunos que não liam convencionalmente recebiam as orientações para desenvolverem a atividade. Aos mesmos foram entregue alguns cartões com os nomes de animais, como por exemplo: TARTARUGA, CAMELO, LEÃO, etc. onde eles deveriam ler a palavra e colocar na figura correspondente com os nomes. Alguns fizeram corretamente, no entanto teve outros alunos que fingiam estar lendo.

Levando em consideração a minha sala de aula e alguns exemplos dos alunos que mesmo no “Terceiro Ano escolar” ainda não estão alfabetizados, compreendo que a situação é desafiadora neste processo tão complexo para nós professores.

Segundo Délia Lerner:

Ensinar a ler e escrever é um desafio que transcende amplamente a alfabetização em sentido escrito. O desafio que a escola enfrenta hoje é o de incorporar todos os alunos à cultura do escrito, é o de conseguir que todos os seus ex-alunos cheguem a serem membros plenos da comunidade de leitores e escritores (LERNER, 2002 p. 17).

Desta forma, cabe tanto a escola, quanto aos professores desenvolverem meios que possibilitem não só aos alunos ativos, mas aos que já deixaram a escola, uma maior interação nesse processo primordial na nossa vida, que a prática da leitura.

O maior desafio da educação hoje, a meu ver, é formar alunos leitores com competências de letramento, e que tenham habilidade para identificar e produzir, diferentes tipologias textuais. Para que isso aconteça é importante que os professores façam algumas propostas de atividades como: a linguagem oral e linguagem escrita.

Na linguagem oral, organizamos as idéias para expressarmos através da fala. Já a linguagem escrita exige os sistemas de escrita, sendo a forma como a gente organiza o texto. A forma como a gente organiza as 26 letras é um processo interessante que deve ser observado em cada criança.

É incrível quando os alunos aprendem a ler, pois acontece algo fantástico que não sabemos explicar esta magia, pois na prática da comunicação escrita, as letras do alfabeto servem como símbolos para formação de palavras e frases que possibilitem a interação entre o escritor e o leitor, e que esse possa entender o que o escritor deseja transmitir através de seus textos.

Segundo Isabel Solé, são vários os desafios que a escola enfrenta no processo de leitura.

Um dos múltiplos desafios a ser enfrentado pela escola é o de fazer com que os alunos aprendam a ler corretamente. Isto é lógico, pois a aquisição da leitura é imprescindível para agir com autonomia nas sociedades letradas, e ela provoca uma desvantagem profunda nas pessoas que não conseguiram realizar essa aprendizagem. (SOLÉ, 1998 p. 32)

A escola precisa encarar tal situação de frente, para que possa formar alunos autônomos e capazes de enfrentarem os desafios na sociedade onde estão inseridos.

A professora Giovana Zen, retomou alguns conceitos sobre a leitura dos alunos, as quais necessitam de estratégias feitas durante a leitura por parte do professor.

Refletindo sobre a minha prática – aprendi que é muito importante o professor levar atividades que favoreçam a leitura e a escrita dos alunos, algo que tenha uma contextualização com o que eles de alguma maneira já conheçam, como: os textos de cantigas de roda, listas com nomes, músicas populares, parlendas e advinhas.

Esta oficina foi muito importante para minha prática, pois até então não tinha me despertado para as atividades de leitura com este olhar mais criterioso, além do mais não fazia de forma problematizadora as minhas intervenções. Fiquei maravilhada em perceber que as intervenções que nós realizamos colocam em jogo o que as crianças pensam sobre o sistema de escrita.

REFERÊNCIAS:

LERNER, Delia, Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artimed, 2002.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998.










Revolução Digital


Revolução digital



Segundo Lia Ribeiro Dias diretora editorial da Revista A Rede


Percebemos através da leitura da Revista A Rede, que avançamos muito com as tecnologias em nosso país, muitas são as invenções e descobertas de novos Software e invenções tecnológicas interessantes.


Embora sua base seja bem inferior à de Software proprietário, o Software Livre está presente em 64% das empresas brasileiras, segundos dados da IDC, e sua expansão é de ordem, também não é possível o Brasil avançar em direção à revolução digital, sem impulsionar o desenvolvimento do Software livre no país, em função do seu papel relevante na sociedade da comunicação em rede, de acordo com o especialista Marcelo D Elia Branco há dois anos trabalha para o governo da Catalunha, na Espanha, o Brasil poderá ser protagonista nessa nova sociedade, em função de traço cultural e da facilidade com que os brasileiros transitam pela internet e suas comunidades sociais.Para isso, no entanto,ele alerta que o país precisa fazer as escolhas certas e aproximar suas políticas e inovações dos programas de inclusão digital.



sábado, 14 de novembro de 2009

Reflexão sobre a aula de Cartografia da Escola ao Longo do Tempo

No dia 14 de novembro de 2009, participei de uma palestra com a professora Edilene Maioli, onde contribuiu muito para a minha prática, pois a mesma trouxe um tema muito importante para ser estudado e discutido.
A professora nos instigou sobre: “Qual é o papel da escola?”

Compreendi que o papel da escola é muito além do que ela está desenvolvendo. A escola é uma tentativa de organizar o conhecimento que está em todos os lugares, espaço e tempo diferentes. Infelizmente nem todos os conteúdos que são trabalhados na escola servem para a vida dos alunos, cabe assim, a escola tornar os conteúdos mais funcionais, trabalhando com a perspectiva de interdisciplinaridade.

É necessário que cada escola construa o seu currículo, abrangendo as diferentes culturas e contextos que os seus alunos vivem isto porque, muitos conteúdos que são trabalhados na maioria das escolas não atentam para as reais necessidades dos alunos.

A professora deixou claro que a escola não é um lugar neutro, mas sim uma parte integrante da sociedade onde está inserida.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

8º Relatório de Inclusão Dugital

Universidade Federal da Bahia – UFBA
Faculdade de Educação – FACED
Licenciatura em Pedagogia – Séries Iniciais
Ciclo Três – 2009
Professora: Maria Helena Bonilla
Cursistas: Alaídes Nascimento, Ana Cristina, Elizabete Novais, Núbia Barbosa e Têiles Beatriz.

8º Relatório de Inclusão Digital

No dia 07 de novembro, nos reunimos na casa de Elizabete Novais das 14:00 as 19:00 horas, para realizarmos mais um estudo e discussão do Geac de Inclusão Digital com a duração de 5 horas que na oportunidade lemos e discutimos o Texto: Internet no Brasil: O acesso para todos é possível? Autor Carlos A. Afonso.
O texto retrata sobre a importância de um plano estratégico para a sociedade da informação no Brasil, sob a égide do Ministério da Ciência e Tecnologia com o apoio do Governo Federal.
Esperamos que realmente os problemas de acesso a internet sejam solucionados e que tenhamos uma internet de qualidade para todos.
Estiveram presentes todos os componentes do grupo para este estudo.
( Alaides, Ana Cristina, Elizabete, Núbia e Têiles Beatriz)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

7º Relatório de Inclusão Digital

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DAS SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL

RELATÓRIO DO 7ª ESTUDO SOBRE INCLUSÃO DIGITAL

No dia 02 de novembro nos reunimos na casa de Núbia Barbosa para continuarmos a elaboração do projeto de inclusão digital. Com 5 horas de duração, das: 15:00 às 20:00 hs.
Na qual, tivemos que irmos à casa da representante da associação do bairro para colhermos algumas informações necessárias para o projeto. Depois Foram discutidos a avaliação do projeto, os objetivos específicos e as referencias. pois no outro encontro só foi contemplado o objetivo geral. Em seguida fizemos os reajustes que faltavam para terminarmos o projeto.

CURSISTAS:

ALAIDES
ANA CRISTINA
ELIZABETE
NÚBIA BARBOSA
TÊILES

sábado, 7 de novembro de 2009

ATIVIDADE DO GEAC DE INCLUSÃO DIGITAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DAS SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL

RELATÓRIO DO 6ª ENCONTRO SOBRE INCLUSÃO DIGITAL

No dia 30 de outubro nos reunimos na casa de Têiles Beatriz para continuarmos a elaboração do projeto de inclusão digital. Com três horas de duração, das 19:00 às 22:00 hs.

Foram discutidos os objetivos, as metodologias e as algumas atividades desenvolvidas no projeto.

CURSISTAS:

ALAIDES
ANA CRISTINA
ELIZABETE
NÚBIA
TÊILES

Informações sobre Inovações

Uma Informação Importante sobre inovações


ERP sob Licença Livre

A companhia de Processamento de Dados da Bahia Prodeb está em vias de colocar o Sige- Sistemas Integrados de Gestão Empresarial à disposição no Portal do Software Público Brasileiro. O Sige é projetado para dar suporte à administração das empresas públicas ou de economia mista – Um sistema de planejamento de recursos, ou ERP (da Sigla em inglês). A informação é de Corinto Meffe, gerente de inovações tecnológicas do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que esteve na Prodeb para discutir com o presidente da empresa a sua adesão ao Portal do software Público Brasileiro.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Atividade da Oficina da Palavra Escrita Dois

Universidade Federal da Bahia – UFBA

Faculdade de Educação – FACED
Licenciatura em Pedagogia – Séries Iniciais
Ciclo Três – 2009 Data: 29/10/09.
Professora: Regina Gramacho e Paulinha Moreira
Cursistas: Alaídes Nascimento, Ana Cristina F. de Souza Cordeiro, Elizabete Novais.
Atividade será desenvolvida no 3º Ano Turno: Vespertino
Duração da Seqüência Didática: 20 dias


Seqüência Didática: Gênero Contos

O que os alunos podem aprender com a Leitura de Contos:

- Podem apreciar a leitura e a escrita a partir da leitura de contos.

- Usar as regularidades ortográficas.

- Familiarizar com outros gêneros textuais.

- Utilizar a letra maiúscula, os sinais de pontuação e paragrafação no texto.

- Desenvolver o gosto pela leitura.

- Compreender a estrutura textual da escrita de contos.


Estratégias que podem promover essas aprendizagens:

- Levantamento dos conhecimentos prévios sobre o que os alunos já sabem a respeito dos contos. Quais são os contos de fadas que vocês conhecem? Quem quer contar oralmente um conto que sabe de memória.

- Instigar os alunos para que possam falar os personagens que geralmente fazem parte dos contos de fadas.

- Solicitar aos alunos que observem durante a leitura realizada pelo professor a magia que existem nos contos de fadas, e na oportunidade, explicar aos alunos que as histórias trazem encanto e sempre apresentam um conflito que necessita ser resolvido ao longo do desfeche da leitura do conto.

- Apresentar para os alunos um varal com diferentes tipos de contos: “A bela adormecida, A princesa e o sapo, Chapeuzinho amarelo, Branca de neve e os sete anões, Os três porquinhos e A pequena sereia”.

- Deixar que os alunos leiam estes contos no início da aula em esteiras, tapetes, em espaços diferentes da sala.

- Após a leitura dividir a turma em pequenos grupos e propor que os alunos leiam o conto dos três porquinhos com o auxilio dos fantoches para poder apreciá-lo melhor.

- Em seguida a professora fará a leitura do conto os três porquinhos mudando a entonação da voz de acordo com os personagens narrados, com o objetivo de despertar a imaginação e estimular a leitura de outros títulos.
Segundo afirma Lígia Cademartori:

A apresentação de Narrativas e jogos poéticos, pela dimensão lúdica e existencial dessas composições, constitui-se em meio de localização do sujeito falante do sistema lingüística e possibilidade de resgate de uma situação de descentra mento na aprendizagem da língua. (CADEMARTORI, 1991, p.73)
A leitura de contos proporciona uma reorganização das percepções de mundo para a vida das crianças e possibilita uma nova ordenação das experiências existentes.
- Propor para os alunos fazerem a reescrita do conto: “Os três porquinhos”, dando o início da história para que os alunos possam concluir coletivamente o meio e o final do conto.
- Preparar uma oficina para a correção da reescrita do conto: “Os três porquinhos”, com um roteiro previamente escrito em papel metro.
- Apresentar o texto escrito em transparência sem identificação do aluno para apontar as questões ortográficas dos dígrafos “SS, RR, CH, NH, LH”.
- Organizar no papel metro um texto lacunado com trecho do conto dos três porquinhos, para observar as regularidades de escrita com dígrafos das tais: PALHA, PASSOU, CORREU, CASINHA, DERRUBOU, CHAMINÉ, PORQUINHOS.
- Propor para os alunos organizarem frases com o auxílio das palavras que foram trabalhadas no texto. A partir daí, o professor irá observar o uso da letra maiúscula, pontuação e a organização da frase.

- Organizar com os alunos uma produção individual do conto “Os três porquinhos”.

- Solicitar que os alunos leiam os contos para outras turmas no pátio da escola.

Referência:

CADEMARTORI, Lígia. O que é literatura infantil. São Paulo: Brasiliense, 1991.