quinta-feira, 26 de novembro de 2009

PROJETO DE INCLUSÃO DIGITAL: Comunidade Félix Tecnologia Educativa

PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES – MUNICÍPIO DE IRECÊ
CURSO DE PEDAGOGIA – ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
CICLO TRÊS – 2009.2
GEAC INCLUSÃO DIGITAL
Profs. Maria Helena S. Bonilla, Sule Sampaio e Ariston Eduão
Cursistas: Alaides Nascimento Nunes Pereira, Ana Cristina Ferreira de Souza Cordeiro, Elizabete Novais Ribas, Núbia Barbosa dos Santos e Têiles Beatriz Meira de Freitas

PROJETO DE INCLUSÃO DIGITAL

Título: Comunidade Félix Tecnologia Educativa.

Público Envolvido: Alunos, Professores e Comunidade do Bairro Loteamento Félix.

Localidade: Bairro Loteamento Félix IRECÊ-BA


Introdução:

Compreendemos durante os estudos acadêmicos, que a tecnologia vem ocupando um espaço muito importante na sociedade, tendo em vista, que são muitas as iniciativas das Políticas Públicas em âmbito Federal, Estadual e Municipal voltadas para a inclusão digital nas escolas e comunidade. Através de programas do Governo Federal como: o Programa Nacional de tecnologia Educacional (PROINFO), criado pelo MEC – Ministério da Educação e Cultura, o qual promove o uso pedagógico de tecnologias de informática e comunicações (TICS) na rede pública de ensino fundamental e médio.
Essa metodologia apresenta um processo de inclusão digital, proporcionando aos alunos uma inserção no mundo tecnológico com a finalidade de aproximá-los, fazendo com que participem ativamente de atividades que propiciem o acesso às novas tecnologias da informação e comunicação.
É importante observarmos que a tecnologia nas escolas precisa ser desenvolvida de forma livre, dando autonomia aos alunos para fazerem o uso dos meios tecnológicos com competências, participando de vivências no meio intelectual, inseridas em um processo de aprendizagem que possam contribuir com a sociedade em que estão inseridas.
Os deputados têm sentido a necessidade da cultural digital, de ampliar nas escolas o uso de novas tecnologias, disponibilizando centros de inclusão digital com a função de mediar professores e alunos como uma ferramenta pedagógica.

De acordo com a Câmara dos Deputados:
Imersão tecnológica da escola propicia o desenvolvimento de uma “Cultura digital”, na qual os alunos têm suas possibilidades de aprendizagem ampliadas pela interação com uma multiplicidade de linguagens ao mesmo tempo em que se potencializa a inclusão digital de toda a comunidade escolar (CÂMARA DOS DEPUTADOS, 2008, p.16)
Percebemos que a informática vem adquirindo uma acentuada relevância no cenário educacional. A sua utilização como instrumento de aprendizagem aumenta cada vez mais e, com isso a educação passa por mudanças estruturais e funcionais frente a essa tecnologia. Diante dos estudos percebemos que a inclusão digital: não é só ter acesso as máquinas, e sim ter uma vasta rede para que o sujeito possa produzir conhecimento e desenvolver-se nos aspectos culturais.

Para a professora Maria Helena Bonilla: “As sociedades contemporâneas vivem um processo de inserção no contexto que se abre com a utilização da tecnologia de informação e comunicação.” (BONILLA 2005 p.17)

A internet é uma realidade em nossa escola, mas, a inclusão digital vai além da presença física das máquinas no espaço escolar. É preciso que as crianças se apropriem dessa tecnologia e a partir dela haja a interação e, portanto, construção de conhecimento.
Justificativa:

Observando a carência em nível de estrutura tecnológica e do conhecimento da comunidade, que fica localizada no Bairro Félix, na cidade de Irecê, sentimos a necessidade de ir ao encontro desta realidade tão próxima de nós, tendo a finalidade de buscar meios para inserir a comunidade no mundo digital. Na busca pelo conhecimento, somos instigados a propiciar alternativas que permitam comunidades e alunos do ensino de educação infantil, fazer parte das transformações sociais que ocorre atualmente. A perspectiva não é propor que sejam atendidos exclusivamente os desejos da comunidade, mas que, a partir de situações do cotidiano da própria comunidade, como marcar consultas, exames, matrículas dos filhos e fazer um curso a distância, ela possa se apropriar cada vez mais dos conhecimentos tecnológicos e esse indivíduos possam ser agentes transformadores na sociedade contemporânea.

Fazer parte das transformações sociais que ocorrem atualmente, nos leva a observar que o contexto atual prevê que o educando do futuro deve estar inserido em um processo de aprendizagem para contribuir com as novas descobertas tecnológicas e buscar o conhecimento de forma livre para que possa ter melhores resultados na vida profissional e social.
Objetivo Geral:

Permitir que a aprendizagem deixe de ser um processo individual, e proporcionar aos alunos novas formas de construção de conhecimento de forma coletiva para inserir as crianças no mundo digital.
Objetivos Específicos:

Oferecer aos alunos e/ou professores oportunidade de utilizar os recursos do centro de inclusão digital, para aprimorar seus conhecimentos.

Buscar novos conhecimentos para inovar as práticas pedagógicas.

Produzir um blog cooperativo com as produções do grupo.

Disponibilizar as produções do grupo em rede para socialização e apreciação.

Propiciar lazer e diversão.
Metodologia de implementação:

Apresentar o projeto e os objetivos traçados para o presidente da associação juntamente com a comunidade e gestores escolares.

Inicialmente será disponibilizado um espaço cedido pela associação do Bairro Marcondes Batista Felix, para o uso e instalação das máquinas com acesso a internet com o total apoio da Associação Comunitária do bairro e Prefeitura Municipal de Irecê.

Haverá uma parceria entre a escola Marcondes Batista Felix e a Associação Comunitária, que receberá no ano de 2010, dez computadores doados pela Escola Municipal Odete Nunes Dourado. Os mesmo serão conectados via internet e utilizarão no programas em SOFTWARE LIVRE. Desta forma, entendemos que começa a vislumbrar uma oportunidade para as comunidades, em especial, as mais carentes de nossa cidade.

O projeto será de caráter público, em âmbito municipal, com auxilio dos voluntários da própria comunidade. A professora Têiles Beatriz acompanhará o desenvolvimento das atividades por 2 horas semanais, coordenando os monitores, que serão previamente selecionados pelos gestores da Escola Marcondes Batista Félix, considerando os critérios de conhecimento de informática. Em intercâmbio com a professora Elizabete Rodrigues Novais Ribas, do qual fazem parte do núcleo escolar Marcondes Batista Felix, na qual estará inserindo os alunos que terão os primeiros contatos com as máquinas, para manusearem espontaneamente, podendo elaborar perguntas que contemplem suas curiosidades, pesquisas, jogos e interatividade.

A sustentabilidade do projeto será em parceria com a Prefeitura Municipal de Irecê, com pessoas capacitadas para dar manutenção às maquinas.

O projeto será em beneficio da comunidade, disponibilizando o acesso através de uma escala semanal com duração de 2 horas durante três dias por semana (segunda, quarta e sexta-feira). Os alunos da escola terão acesso em dois dias ( Terça e Quinta) durante duas horas para o turno matutino e 2 horas para o turno vespertino.

O acesso será livre apenas com registro da freqüência garantindo maior aproveitamento do tempo e aprendizagem significativa.
Atividades:

Prevendo as etapas, inicialmente utilizaremos o espaço cedido pela Associação para instalação das máquinas, de acordo com o presidente do bairro o espaço é adequado para acomodação dos computadores.

Estamos programando para inauguração do projeto, Incluir para transformar, para que seja no dia 15/06/2010, com a presença do presidente da associação e representantes de comunidades, e também a presença do prefeito da nossa cidade.

A aula inaugural será para apresentar os monitores e conhecer o espaço físico e os futuros agendamentos, tanto para comunidade, quanto para os alunos.

Conhecer os representantes e monitores responsáveis pelo projeto.
Avaliação:

A avaliação é contínua servindo para acompanhar o nível de dificuldade dos usuários da comunidade.

Serão realizadas observações do aproveitamento e cada um, além da auto-avaliação constante ou em períodos específicos;

Registro do desempenho em fichas, nas quais constarão as atuações durante o manuseio e produções.
Planilha de custos:




Bibliografia:
BONILLA. Maria Helena. Escola Aprendente: para além da sociedade da informação. Rio de Janeiro: Quartet, 2005.

CÂMARA DOS DEPUTADOS. Conselho de Altos estudos e Avaliação Tecnológica. Um computador por aluno: a experiência brasileira. Brasília: Câmara dos deputados, Série de Avaliação de Políticas Públicas, Brasília/DF, n.1, 2008.

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